sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Ontem

Ontem, sonhei que te via.
E aos teus braços corria,
buscando, somente, amor.

Intragável foi comigo.
Como se apenas fossemos amigos,
abraçou-me com demasiada dor.

Parecia martírio e,
em um suspiro,
se revelou.

Descobri que não mais me amava.
Me detestava.
Me odiava.

Não por mau feito meu.
Nem por ser eu ateu
e plebeu.

A linda moça que um dia
Me olhava e sorria,
hoje, fugia.

Pra longe,
não sei aonde
se esconde.

Oh, amor passado,
Sei que tens errado.
Mas que nunca na tua vida diga
que eu não tenha lhe amado!

Victor da Silva Neris

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