sábado, 26 de novembro de 2011

Solidão

Em mares turbulentos, hoje navego.
Na minha mente tudo entristece,
Não existe vento rumando ao norte,
Só um navio e seu capitão solitário.

O continente da razão está distante.
Navego hoje pelo mar da incerteza.
A noite chega, o dia não.
Noite sombria que não deixa a luz passar.

Mas espero ver um dia
A luz que hoje não me guia.
Está distante, no oceano dos sonhos
Onde hoje não se pode chegar.

Hoje navego pelo triângulo dos pensamentos.
Perdido, sem rumo, sem norte,
Sem a luz, sem a cor.
Meu único companheiro é o meu amor.

Victor da Silva Neris

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