Tua imagem vem e vai
Vai e vendo teus olhos
Tão vivos e vistosos,
Percebo a imensa paixão
Que toma conta do meu peito,
Da minha cabeça, da minh'alma.
Teu caminhar (quase flutuar)
Enfeitiça-me a tal ponto
Que a razão minha esconde-se
Por detrás da emoção
E fica por ali um bom tempo...
E a ausência da razão me
Dá a inspiração infame
E santa necessária para trovar
Meus amores e sonhos.
Sonhos estes que têm você,
Eu e uma infinidade
Quase finita,
Ou escassa
De momentos diversos,
Repetidos, esquecidos, exauridos.
Sou patético, sintético e caquético
Nos meus sonhos prosaicos.
Sou amante, pulsante e irritante
Na minha vida de oculto amante.
Fico louco e instável
Na espera do inigualável
Prazer de tê-la infame e insaciável
Nos meus braços.
Victor da Silva Neris
Muito bom mesmo!
ResponderExcluirIntenso e bem feito!
Obrigado pelo comentário e pelo elogio!
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