Me pergunto, no entanto
E entre tanto entretanto,
Contudo e portanto
Que me perco tanto
Que, por enquanto,
Ausentar-me-ei.
Me perco na dúvida
Que a fúria de uma sociedade
Hipócrita me impõe!
Me perco na fúria
Que a dúvida da mediocridade
Humana me impõe!
As vírgulas já não param no lugar,
Confundindo-me semântica e gramaticalmente.
Inutilmente,
Luto contra a forca da força da fossa
Fedorenta e feroz da frívola maioria.
Minhas letras se perdem na imensidão
Dos meus pensamentos grudentos
Que grunhem e gemem
Sem parar.
Vivo a dúvida da dívida
Moral e cívica,
Empírica e
Jurídica.
Victor da Silva Neris
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