Modernamente, cotidianamente, inconscientemente, propositalmente, nos perdemos nesse cotidiano maluco. Ora, pois, poesias existem para guiar os cabra desse mundão sem tamanho. Este blog é justamente para isso. Leia e se encontre, ou se perca mais. Afinal, "perder-se também é caminho", Clarice Linspector.
segunda-feira, 27 de agosto de 2012
Minha Musa
Vi-te passar
Como o ar passa pelas mão.
Tentei lhe segurar,
Mas escapou-me
Como a água escorre entre os dedos.
Tua beleza esplendida
Era como o canto dos pássaros silvestres,
Que acalmam as feras da mata.
Tua leveza fazia-me levitar!
Fui aos céus e voltei,
Fui à lua e escrevi
(na verdade descrevi)
Tuas venturas e beleza.
Tornei-me cantador do teu corpo,
Admirador do teu rosto,
Escravo do teu afago,
Sedento do teu contato.
Meus dias servem para admirar-te
Meus poemas, para exaltar-te.
Minha vida, para cortejar-te
Meus suspiros, para almejar-te.
Victor da Silva Neris
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