Mirei teus olhos como quem não tem pressa.
Examinei-os com afinco tal, que envergonhada me pareceu.
No fundo deles, por detrás de todo aquele brilho,
Encontrei luz mais intensa que o sol.
Logo, lançou aquele seu olhar desconfiado
De quem dá confiança pra saber o que vem depois.
E, então, o seu sorriso.
Que sorriso!
Ele se abre, com um ar de timidez,
E, rapidamente, se torna imponente.
Impossível de não se notar.
Impossível de não querer provocá-lo sempre.
Depois, a timidez volta e os lábios se fecham,
Mantendo uma feição de ternura estupenda.
E é depois disso tudo que, mais uma vez,
Eu me apaixono.
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