Modernamente, cotidianamente, inconscientemente, propositalmente, nos perdemos nesse cotidiano maluco. Ora, pois, poesias existem para guiar os cabra desse mundão sem tamanho. Este blog é justamente para isso. Leia e se encontre, ou se perca mais. Afinal, "perder-se também é caminho", Clarice Linspector.
sexta-feira, 8 de junho de 2012
A flor
Num jardim desconhecido vi uma flor.
Ela era linda e cheia de espinhos.
Logo me encantei com ela.
Estava disposto a tê-la para mim.
Na primeira tentativa, li muitos livros e fiz segundo eles diziam.
Não deu certo.
Os espinhos cortaram-me todo.
Desisti por um tempo.
Mas aquela flor se tornou desejo incontornável.
Planejei formas para retirá-la.
Tive nova chance.
Mas ao primeiro sinal de possível fracasso, a flor se fechou.
E criou barreiras intransponíveis.
Bloqueou-se.
Novamente.
Ah, se tão bela flor me deixa-se tocá-lá.
Ah, se ela percebesse o novo jardineiro que me tornei.
Ainda admiro-a naquele jardim.
Não desisti.
Será minha?
Sim!
Victor da Silva Neris
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