sábado, 14 de abril de 2012

Angústia

Ah, angustia maldita que me atormenta.
Fazes de meus pensamentos brinquedo.
Destrói minhas entranhas.
As entope com amarguras.

Tiraste de mim a esperança.
Tiraste de mim o sossego.
Fez da minha calma, tormento.
Fez do meu amor, desespero.

Meus sentimentos e minhas certezas
Ruíram em penhasco tão profundo,
Tão escuro e tão tormentoso
Que saída, desconheço.

Graças a ti meus dias não passam.
As horas se arrastam.
E minha humilde existência,
Se esvai.

Oh, maldita!
Oh, desgraçada!
Como calar-te?
Não sei.

 

Victor da Silva Neris

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