Sou filho de índios.Fui adotado por portugueses.Criado por negros.-Minha infância foi muito singela.O Romantismo a permeou.No ufanismo dos poetas iludi-me.No escapismo fatal deles,desesperei-me.-Cresci cercado por uma grande família.Tive uma tia chamada Inglaterra.Sempre muito elegante, sempre me incentivou a ser independente.Tive um primo chamado EUA, que sempre soube ser mandão.Uma tia minha, a França, por um bom tempo quis me adotar.E uma prima insuportável, a Argentina, sempre me atazanou!-Cresci com a força do índio e do negro.Aprendi os costumes e a Línguia de meus pais adotivos.Fui influenciado por meu primo EUA e por algumas tias europeias.Tornei-me a mais pura mistura do mundo que me cerca.-Com o tempo, fui crescendo e tornei-me podre.Alguns neurônios corromperam-se e quiseram explorar os outros.Outros, de tão rudes, fizeram de mim uma ditadura ferrenha e feroz,Que fez meu QI cair pelo sumiço de muitos neurônios.Mas com uma ciorurgia curei-me de alguns, mas ainda tenho sequelas.-Mas sei que ainda posso me tornar decente outra vez.Ainda posso manter todas as minhas células vivas.Afinal, minhas célulkas são brasileiras: não desistem nunca!Meu nome é Brasil! Victor da Silva Neris
Modernamente, cotidianamente, inconscientemente, propositalmente, nos perdemos nesse cotidiano maluco. Ora, pois, poesias existem para guiar os cabra desse mundão sem tamanho. Este blog é justamente para isso. Leia e se encontre, ou se perca mais. Afinal, "perder-se também é caminho", Clarice Linspector.
sexta-feira, 2 de dezembro de 2011
Meu nome é Brasil
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