Deixe a água levar da alma
O que aflige.
Deixe a água lavar a alma
E levar embora
O que denigre.
Deixe a água aguar a alma
E fazer brotar
O que progride.
Deixe a água arrancar da alma
A mágoa
E a celulite.
Victor da Silva Neris
Modernamente, cotidianamente, inconscientemente, propositalmente, nos perdemos nesse cotidiano maluco. Ora, pois, poesias existem para guiar os cabra desse mundão sem tamanho. Este blog é justamente para isso. Leia e se encontre, ou se perca mais. Afinal, "perder-se também é caminho", Clarice Linspector.
segunda-feira, 31 de março de 2014
segunda-feira, 24 de março de 2014
Velhos apaixonados
Um casal de velhos apaixonados
Namorava no banco da praça.
Não com a virilidade dos jovens,
Mas com afeição leve, pura.
As rugas dos rostos já cansados
Não impediam o amor.
A beleza do amor dos apaixonados
Encontrava-se nos olhos.
O brilho que possuíam, quando um olhava o outro,
Revelavam o que os unia,
Mesmo com todos os anos já passados:
A beleza da alma exposta por meio dos olhos.
Victor da Silva Neris
Namorava no banco da praça.
Não com a virilidade dos jovens,
Mas com afeição leve, pura.
As rugas dos rostos já cansados
Não impediam o amor.
A beleza do amor dos apaixonados
Encontrava-se nos olhos.
O brilho que possuíam, quando um olhava o outro,
Revelavam o que os unia,
Mesmo com todos os anos já passados:
A beleza da alma exposta por meio dos olhos.
Victor da Silva Neris
terça-feira, 18 de março de 2014
Amor novo
Que cure a alma cansada
Esse amor sentido.
Que renove a fé desgastada
Pelo tempo vivido.
Que alcance os mais longínquos
Lugares esquecidos.
Que seja eterno, sincero
E que seus frutos sejam benditos.
Victor da Silva Neris
Esse amor sentido.
Que renove a fé desgastada
Pelo tempo vivido.
Que alcance os mais longínquos
Lugares esquecidos.
Que seja eterno, sincero
E que seus frutos sejam benditos.
Victor da Silva Neris
segunda-feira, 10 de março de 2014
Poema Aleatório #40
Eu bem sabia que o teu sorriso me prenderia,
Que ao teu corpo eu sucumbiria
E que à tua boca não resistiria.
Mas a teimosia é meu maior defeito.
Nesse caso, diria qualidade.
Foi ela que me fez te querer mais ainda.
Achei que seria fácil escapar dos seus encantos,
Mas os desencontros da minha razão
Me libertaram para ti,
Para o amor.
Te encontrei perdido na vida.
Me encontrei na tua companhia.
Mesmo que fosse em meu último dia de vida,
Nosso encontro a pena valeria.
Victor da Silva Neris
Que ao teu corpo eu sucumbiria
E que à tua boca não resistiria.
Mas a teimosia é meu maior defeito.
Nesse caso, diria qualidade.
Foi ela que me fez te querer mais ainda.
Achei que seria fácil escapar dos seus encantos,
Mas os desencontros da minha razão
Me libertaram para ti,
Para o amor.
Te encontrei perdido na vida.
Me encontrei na tua companhia.
Mesmo que fosse em meu último dia de vida,
Nosso encontro a pena valeria.
Victor da Silva Neris
sábado, 8 de março de 2014
Considerações acerca dos títulos
Não entendia o porquê de ser tão difícil
Dar título aos meus escritos.
Não muita reflexão foi necessária
Para alcançar observação razoável,
Suficiente para me satisfazer:
Tudo, não só os textos, recebem seu título no fim.
Uma redação, um romance, uma poesia.
Até seres humanos.
Afinal, o que são os epitáfios
Se não o título de nossas vidas?
Victor da Silva Neris
Assinar:
Postagens (Atom)